quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

À Lareira

Serão

Lento, o poema
Vai ardendo e abrindo
Na fogueira.
E ponho-me a cantá-lo,
Sonolento:
Lume Alentejano
De lenha de azinho;
Calor do calor...
O Sol da Charneca,
Depois de ser tronco,
Depois de ser rama,
Depois de cortado,
Depois de secar
À própria torreira,
Ainda a brilhar
No Céu da lareira!

Miguel Torga/Antologia Poética - fotografia/teresinha

6 comentários:

  1. Jelica,
    Penso que foi este poema que leste ontem.
    Não conhecia e gostei muito.

    beijinhos com cheiro a azinho :D

    (gosto de analisar imagens e nesta descobri uma face com cabelos cor de fogo. Vê se descobres)

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  2. Foi este sim, Isabel.
    Também achei lindo e levei-o na esperança de encontrar uma lareira acesa*

    (Ampliei a imagem e descobri não uma, mas duas faces. Depois de alertada por ti, é certo)

    bjs para ti

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  3. Oh que giro também vejo duas faces!
    E senti um calorinho...
    A propósito, tou gelada neste dia cinzentão e frio!
    Que fartação!

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  4. O objectivo das lareiras, é ese mesmo Carolina, aquecer!
    Temos também o Sol a brilhar lá fora, nesta tarde de Inverno.
    O dia cinzentão, já passou!

    Beijinho e lenha de azinho;)

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  5. A lenha desta lareira é muito boa. Arde desde o dia 30 e continua a aquecer!!!

    beijinhos :D

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  6. É lenha de azinho!
    Para dizer a verdade, nesta lareira a lenha arde agora numa "Salamandra".
    Aquece melhor ainda mas, gostava mais de ver a lareira assim...!

    Bjs

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